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BR FELICIDADE: João, Maria e o Lobo Mau - uma estória idiota de bebados drogados e filhos da puta

Atualizado: 28 de jun.

BR FELICIDADE: João, Maria e o Lobo Mau - uma estória idiota de bebados drogados e filhos da puta é uma peça teatral que se passa no Brasil do século XXI, abordando a busca por felicidade em meio à degradação social. Os protagonistas, João e Maria, são dois moradores de rua sem-teto e sem dignidade. João é um alcoólatra, e Maria é toxicodependente e submissa às vontades dele. Eles perambulam pelas grandes cidades com um carrinho de compras que serve de casa, mendigando e revirando lixo em busca de comida, cigarros e outros itens reutilizáveis.

A iluminação do espetáculo utiliza as luzes da noite e o brilho da lua, com um sol apagado e pálido durante o dia. O cenário são espaços públicos de grandes cidades. O espaço sonoro é preenchido por vento uivante, chuva constante com trovoadas intermitentes, e a música O Guarani de Carlos Gomes. Esses elementos sonoros são controlados pelos personagens através de um equipamento alojado no carrinho de reciclagem.

No início, João empurra Maria, que é paralítica, em seu carrinho de reciclagem, que tem a placa BR-FELICIDADE TAR-0000. O carrinho carrega diversos objetos como um tambor, cobertas, um cão de pelúcia, uma lanterna, uma vara de pescar, mantimentos, água, uma bola de couro, uma caçarola e um guarda-chuva. O Lobo Mau os segue, discursando com um megafone sobre a independência, a proclamação da república e a abolição da escravatura, defendendo-as até a morte e misturando-se ao público.

O Lobo Mau narra uma história sobre uma cidade maravilhosa chamada felicidade, que resistiu a uma grande catástrofe. Ele interage com o público, perguntando sobre a felicidade e seu preço. Enquanto isso, João prepara café da manhã para Maria, que acorda desorientada. O Lobo Mau distribui panfletos de promessas de felicidade ao público.

Maria expressa seu medo de morrer e ser esquecida, e João a conforta, prometendo lembrá-la e ir ao cemitério. Há um diálogo sobre a crença de Maria em João, que só se torna sincera após várias tentativas. Maria expressa sua crença porque João se parece com um coelho, a deixa com a coberta quando dorme e a banha pela manhã. João promete fazer muitas coisas por Maria. Maria insiste que João deve lutar pela vida, embora ele ache difícil e não saiba o porquê. Eles discutem a ideia de um acordo para ajudá-los.

Maria revela que, embora não encontre soluções, ela se ilude dizendo que as encontrou. João a chama de esperta, mas Maria lembra que ele a faz sofrer e a agride. João promete não mais maltratá-la e sonha em levá-la para ver um rio em felicidade. Ele também expressa o desejo de sentir as dores dela e ter filhos. No final, João leva Maria para passear, pedindo que ela veja a beleza do campo e das flores, mesmo quando Maria diz que não há flores, e ele se torna autoritário. Maria lamenta ser paralítica, e João responde que é bom, pois assim ele pode levá-la para passear.

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